segunda-feira, 21 de março de 2011

Alô Continuação, meu Ser.

Acabo de ficar absolutamente exausta sem saber. Porque os dias tem sido dias, e eu tenho sido sem viver, assim, remota do teu viver.
Até sou eu, vedada, feito injusta em uma metrópole de justos, feito palavra rara em dicionário informal, e tantas outras coisas, pois sabes que Sou sem cessar, mas conjugo chuvas, veja que impossível! Entro em potes ornamentais, quando percebo, surpresa, teu aroma em algum canto meu.
Meu rosto tem caído em cordas, folhas, páginas, mas sinto uma aceleração quando cai em você, no peito, no pescoço, mãos e tudo.
As cartelas tem permanecido mais abarrotadas do que costumo deixá-las. 
Não me sinto despida, e confirmo que ninguém conseguirá ver, a não ser você. Podem até não avistarem vestes, mas em tudo me visto pro resto, sem saber que horas são, estão. 
Só tu me vê desvestida, por isso pergunto; pra ter certeza dessa minha certeza absurda e engraçada. 
Tenho sido passional, mas quando tu vens, revoluciono costumes, despeço-me dos trajes que tenho dificuldade em fechar, e que tu abres, e me tocas, e se tocas, eu te toco, em qualquer ambiente, em qualquer entorno.
Escuta o que faz em mim; aprendi a acatar seu silêncio, mas sem silenciar. Escuta esse sossego; deixe-me expirar nos teus sinais e árvores, asas noturnas, porque já vivenciei e decidi vivenciar isto, até desaprender.

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